É bem complicado começar a investir. Primeiro você precisa ter um tanto já poupado e ter passado por esse duro caminho psicológico que é poupar dinheiro, quando a maior parte das pessoas demonstra só estar gastando (apenas demonstra, pode ser que na realidade as pessoas sejam um pouco mais poupadoras do que elas demonstram numa "geração Instagram"). Depois você precisa entender alguns princípios básicos como separar uma reserva de emergência do seu capital principal. E no começo sua reserva de emergência tende a ser bem maior do que o seu capital principal que é aquele montante você vai usar para investir. A ideia é que investir tem risco, mas falando pragmaticamente, o risco acaba se traduzindo numa troca intertemporal, porque o investimento em ações, carro-chefe de grande parte dos investidores, tende a se pagar em um intervalo a partir de 18 meses. A PARTIR DE 18 MESES. Investir por fundamentos, lendo relatórios de casas de análise, ou então estudando os balanços da emp
Guardar dinheiro é difícil. Existem bloqueios psicológicos e sociais para isso. Parece que o mundo ao redor gasta tudo o que ganha, alguns meses um pouco mais e outros um pouco menos. Para as pessoas que conseguem guardar dinheiro, existe a oportunidade de investir. Investir é arriscado. Quem viveu a época do Collor, pode ter passado pela experiência do confisco da poupança. Pessoas perderam todas as suas economias que estavam no banco. Acredito que esse evento por si só já trouxe ao brasileiro um viés um pouco contrário a guardar dinheiro e acabou por favorecer também a lógica do financiamento imobiliário, uma vez que quando você assina um contrato de financiamento, o imóvel já é de certa forma seu, enquanto você estiver cumprindo suas obrigações mensais. Vou defender que o leitor deve investir com o dinheiro guardado. Se fizer um investimento diversificado, a resiliência em caso de crise é maior. Portanto, mais da metade dessa grana guardada deve estar em Tesouro Selic 2025 (na